Now say it again and mean it...

Escolhas, algo que deveria ser mais discutido, afinal, tudo na vida se baseia nelas. Como escolher a hora certa para virar para alguém e dizer "eu te amo" realmente sentindo isso? Como escolher a hora certa para se aproximar ou afastar de alguém? Como escolher se tu quer viver sempre te contendo ou se quer viver a vida com toda a intensidade possível, aproveitando todas as oportunidades que ela te oferece, sem nunca hesitar?

Talvés eu nunca saiba. Ou talvés um dia ou outro, depois de tanto tentar, acertar e, principalmente, dar com a cara na porta eu descubra a fórmula das escolhas. Mas acho que ela vai ser tão inintendivel quanto as fórmulas físicas e matemáticas que o Rubens e o Marcelio insistem em tentar me ensinar.

Mas até achar a inintendivél fórmula das escolhas, só me resta dar a minha cara a tapa, decidindo quase que impulsivamente o que fazer. Sim, impulsivamente, afinal, se eu pensar ao menos um pouco sobre o que eu estiver fazendo eu posso desistir, ou ficar confusa demais para fazer qualquer coisa, desperdiçando assim muitas oportunidades que talvés nunca mais apareçam. Eu não quero dizer "eu me arrependo de não ter feito isso", mas vai ser ótimo dizer "eu posso me arrepender de algumas, ou até muitas coisas, mas eu nunca deixei de viver com toda a intensidade que eu poderia, e também nunca deixei nenhuma oportunidade passar...".

Mas viver tudo dá muito medo, afinal, algumas coisas não voltam atrás, e outras até podem voltar, mas nunca vai ser como antes. Nada vai ser como já foi um dia, afinal, todas as escolhas que nós fazemos, até as mais banais, influenciam de alguma forma no que acontece conosco. Cada simples chance perdida ou aproveitada pode mudar tudo, para sempre.