fevereiro 17, 2009

Someone, call the doctor...

Inspirada pelo comentári sobre médicos no blog da Cons, eu resolvi contar aqui a saga dos meus óculos.
Tudo começou há muitos e muitos anos, quando o oculista do meu pai me indicou usar óculos, coisa que eu acho que só a Julie me viu fazer, e mesmo assim uma única vez. Como os óculos me irritavam eu não usava eles. Simples, não?

Então, os óculos nunca me fizeram muita falta, até que eu começei a ter problemas para ver no começo do ano passado. Como eu não conseguia enxergar o quadro além de passar a aula inteira 'chorando', já que meus olhos não paravam de lacrimejar (as pessoas que estiveram no Uruguay devem lembrar do memoravel episidio: Brux chorando ao som do Hino Nacional Urugauio. ¬¬).

Então, minha mãe me levou no oftalmologista numero um. Que disse que eu tinha muita produção de oleosidade na raiz dos cilios. Tuuudo bem, lá foi a Brux lavar a área dos olhos com xampoo de bebê. Detalhezinho: Ele falou que eu tinha um grau peuqeno, mas que não dava para avaliar direito com o meu suposto problema, além de sugeriri que essa superprodução de oleosidade era psicológica. Detalhezinho²: Eu não gostei do cara.

Um mês depois, o tratamento não tava fazendo efeito. O que me levou ao oftalmologista número dois. O que ele disse foi basicamente: É psicológico, ela deveria consultar um psiquiatra. Detalhezinho: Eu não gostei do cara.

Minha mãe, insatisfeita com o resultado -já que eu já ia na psiquiatra- me levou ao oftalmologista número três -já citado acima- que disse: Ela tem um grau intermediário, que nem sempre precisa de óculos, mas se faz diferença, eu vou receitar um para ela. Detalhezinho: Eu sempre gostei desse médico, desde pequena.

Menos de duas semanas depois lá estava a Brux, feliz e contente, com os óculos de emo dela, sentada na sala, lacrimejando menos e vendo melhor. Moral da história: Eu sou incrivelmente chata para médicos, além de ter cara de problemática.

Um comentário:

-mari- disse...

Eu não tive problema com os meus óculos... Mas deve ser porque eu tenho uns três graus...

dicona